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(português abaixo)
I am Suelen Calonga, an artist, researcher, and educator whose work challenges colonial legacies and reclaims African diasporic narratives. I was born and raised in Contagem, Brazil, but I am based now in Berlin, Germany, with my husband and our son (*2022). As a practioner of Ifá oracular science and priestess of Osun in the Lese Orisa cult, I bring spirituality to the center of my academic and artistic practices, emphasizing the importance of ancestral knowledge and cultural heritage.
Currently pursuing a PhD in Art History at TU Berlin, Germany, supervised by Dr. Prof. Benedicte Savoy and co-supervised by Dr. Prof. Félix Ayoh-Omidire at Obafemi Awololo University at Ile-Ife, Nigeria, I explore the formation of European museum collections as spaces that perpetuate colonialism while advocating for the decolonization of traditional knowledge and practices. My academic and artistic work spans Brazil, West Africa, and Europe, tracing the spiritual, political and cultural trajectories of African-diasporic heritage collected in Brazil and kept for more than a century in Germany and their stories.
I also hold a master's in Public Art and New Artistic Strategy from Bauhaus-Univerisity Weimar, where I defended my thesis "Why do the Archives Archive? A journey from the hunkó to the counter-ethongraphy and back" in 2020. I graduated in Social Comunication in Puc Minas, and have a diploma in Images and Media Cultures from UFMG, both in Belo Horizonte, Brazil.
In 2018, I founded Calonga Arte e Cultura, a microenterprise dedicated to offering workshops, courses, comissioned/independent researches, and curatorial services. Through this platform, I produce educational and artistic content that fosters critical reflection and creative engagement with African-Brazilian culture and counter-colonial strategies.
As a Black woman, mother, daughter, and granddaughter, my practice is deeply rooted in the metonymies between the personal and the collective, bridging art, education, and activism to reimagine the ways we connect with the past to build a self-determined future.
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Sou Suelen Calonga, artista, pesquisadora e educadora, com trabalho que procura desafiar legados coloniais e reivindicar narrativas africano-diaspóricas. Nasci e fui criada em Contagem, Brasil, mas atualmente moro em Berlim, Alemanha, com meu marido e nosso filho (*2022). Como praticante da ciência oracular de Ifá e sacerdotisa de Osun no culto Lese Orisa, coloco a espiritualidade no centro das minhas práticas acadêmicas e artísticas, enfatizando a importância do saber ancestral e do patrimônio cultural.
Atualmente, sou candidata ao doutorado em História da Arte na TU Berlin, Alemanha, sob orientação da Dra. Prof. Benedicte Savoy e coorientação do Dr. Prof. Félix Ayoh-Omidire, da Obafemi Awolowo University, em Ile-Ife, Nigéria. Em minha pesquisa, exploro a formação dos acervos de museus europeus como espaços que perpetuam o colonialismo, ao mesmo tempo em que defendo a descolonização dos saberes e práticas tradicionais. Meu trabalho acadêmico e artístico engloba Brasil, África Ocidental e Europa, traçando as trajetórias espirituais, políticas e culturais do patrimônio afro-diaspórico coletado no Brasil e mantido por mais de um século na Alemanha, e suas histórias.
Sou também mestre em Arte Pública e Novas Estratégias Artísticas pela Bauhaus-Universität Weimar, onde defendi minha dissertação "Why do the Archives Archive? A journey from the hunkó to the counter-ethnography and back" em 2020. Graduei-me em Comunicação Social na PUC Minas e possuo um diploma em Imagens e Culturas de Mídia pela UFMG, ambos em Belo Horizonte, Brasil.
Em 2018, fundei a Calonga Arte e Cultura, uma microempresa dedicada à oferta de oficinas, cursos, pesquisas encomendadas/independentes e serviços curatoriais. Através dessa plataforma, produzo conteúdos educativos e artísticos que promovem reflexão crítica e engajamento criativo com a cultura afro-brasileira e estratégias contracoloniais.
Como mulher negra, mãe, filha e neta, minha prática está profundamente enraizada nas metonímias entre o pessoal e o coletivo, conectando arte, educação e ativismo para reimaginar as formas como nos relacionamos com o passado para construírmos um futuro autodeterminado.